No fim de semana, um saudoso apito atraiu a atenção dos moradores da região de Cianorte. Era o trem! A locomotiva vinha de Vidigal, após uma descarga de dormentes, para a reforma da linha, com término previsto para esse mês.
De acordo com informações levantadas pela Tribuna de Cianorte, a proposta da América Latina Logística (ALL) é reativar o trecho entre Maringá e Cianorte, na PR 323, para fins de carregamento. Os trens deverão percorrer o trecho duas vezes ao dia, com uma média de 10 a 12 vagões. A nova alternativa para transporte pesado coincide com a assinatura da Parceria Público Privado que deverá pedagiar o citado trecho, palco de inúmeras tragédias automobilísticas.
Em princípio deverão ser carregados açúcar e calcário, com nova lotação em Maringá, com destinos aos portos de Paranaguá, Santos ou São Francisco do Sul (SC). Outras cargas como adubo e cimento devem sair das pistas em direção aos trilhos.
“Precisaria de um empresário para investir em vagão com passageiro que viraria um atrativo turístico, podendo ser usado de sábado e domingo”, opinou um trabalhador.
INFRAESTRUTURA
A empresa América Latina Logística (ALL) é a responsável pela recuperação do trecho ferroviário de 90 km que se estende de Maringá até Cianorte. “Nele estão sendo executados serviços de recuperação de infraestrutura e da superestrutura com aplicação de dormentes, recuperação de pontes, substituição de trilhos e a recuperação de linhas de cruzamento”, informou a assessoria de imprensa da ALL à fonte Tribuna de Cianorte.
Obra parada de hospital gera multa a ex-prefeitos de Paiçandu
A paralisação da obra - construção de unidade de terapia intensiva (UTI) no hospital ? foi comprovada em auditoria realizada em 2005 por técnicos do Tribunal. Com 293,8 metros quadrados, a construção foi iniciada no final de 2002, na gestão de Jonas Lima, e abandonada em janeiro de 2004, já na administração de Moacyr Oliveira (que assumiu a prefeitura em 30 de maio de 2003, após a cassação do mandato de Lima). A obra foi abandada quando faltava a instalação de sistema de ar-condicionado e do forro de gesso.
Entre os anos de 2003 e 2004, a Prefeitura de Paiçandu repassou aproximadamente R$ 108 mil à construtora Kairós, contratada para a execução da obra. Parte desses recursos foi repassada pelo Ministério da Saúde. Em virtude da comprovação de dano ao patrimônio público, o TCE instaurou processo de Tomada de Contas Extraordinária, para apurar responsabilidades.
No julgamento desse processo, na sessão de 23 de abril, a Segunda Câmara do Tribunal determinou a aplicação de multa de R$ 10,8 mil - 10% do valor do dano causado - aos dois ex-prefeitos. A sanção administrativa está prevista no Artigo 89 da Lei Orgânica do TCE (Lei Complementar Estadua