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AULAS DE MUSICA

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terça-feira, 3 de abril de 2018

NEM VENDO EU ACREDITO NA DUPLICAÇÃO DA PR 323


Na agenda oficial dos últimos dias como governador, Beto Richa (PSDB) estará em Umuarama nesta quarta-feira (4/4). Segundo a assessoria do governador, Richa fará a liberação de recursos para a duplicar a PR-323, no trecho entre Paiçandu e Doutor Camargo.
O anúncio da agenda oficial não entra em detalhes, mas os recursos garantem a abertura do edital de licitação da obra.
Recentemente, o governo informou que seria aberta uma concorrência pública para a duplicação de 20,7 quilômetros da PR-323.
Segundo o Governo do Paraná, serão construídas novas pistas, além de três obras de arte especiais. O custo estimado para este primeiro lote é de R$ 200 milhões.O projeto executivo tem como base o trabalho feito pela concessionária Rota das Fronteiras, que chegou a vencer o processo de Parceria Público-Privada (PPP), para a duplicação e cobrança de pedágio na PR-323, em 2014.
A Rota das Fronteiras, que tinha como sócio majoritário a empreiteira Odebrecht, desistiu da PPP por causa das consequências da Operação Lava-Jato.
A solenidade será na Prefeitura de Umuarama, às 10 horas.
Uma série de entraves emperra a duplicação de 207 km na ligação entre Paiçandu e Francisco Alves, Noroeste do Paraná. A licitação para a escolha da empresa que faria a obra, e teria direito de cobrar pedágio, ocorreu há um ano. Desde então, nada mudou para quem usa a PR-323. O governo estadual demorou para provar que tem condições financeiras de garantir R$ 97 milhões da sua parte na obra, e a construtora Odebrecht (que encabeça o consórcio vencedor da licitação com mais três empresas) depende da liberação de um empréstimo de R$ 1 bilhão do BNDES para iniciar a duplicação.
A crise econômica, as dificuldades financeiras do governo estadual e os escândalos de corrupção envolvendo empreiteiras que podem estar com dificuldades de conseguir empréstimos são alguns dos complicadores no processo. Informações extraoficiais dão conta de que o BNDES está sendo mais cauteloso na liberação de financiamentos. O banco não comenta o assunto e só informa que não pode se manifestar sobre pedidos de empréstimo em andamento.
A empreiteira também encabeça o Consórcio Rota 323, responsável pela duplicação do trecho da rodovia PR-323 entre Paiçandu e Francisco Alves, no Noroeste do estado. A obra está envolvida em um imbróglio administrativo.
Em meio ao escândalo da Lava Jato, a Odebrecht não conseguiu financiamento para tocar o projeto e foi solicitado pelo consórcio para que a empreiteira saísse na composição da sociedade. Porém, com base em um parecer da Procuradoria-Geral do Estado, o conselho negou a mudança societária, mas até hoje não houve uma solução final para o caso. está parado e a rodovia se deteriora. A Odebrecht é responsável por 70% do consórcio.


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