A 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Paraná voltou a negar habeas corpus para o trancamento de processo-crime por corrupção, ajuizado em janeiro do ano passado pelo Ministério Público Estadual contra dois servidores da Prefeitura de Paiçandu, acusados de vender vacinas que deveriam ser distribuídas gratuitamente à população. Além de dois servidores do posto de saúde do Jardim Canadá (Douglas Rodrigues Morgado e Érica de Freitas Wisniesk), um casal de empresários foi denunciado pela compra de parte das doses de vacina contra a influenza A (gripe suína).
No final do ano passado e em fevereiro último, Marcos Antonio Sisti e Paula Valéria Kojo Sisti ingressaram com habeas corpus, alegando que o MP não fez exposição de fato criminoso e não promoveu a necessária individualização das condutas supostamente praticadas por eles. Para o desembargador José Maurício Pinto de Almeida, em despacho no último dia 12, não se vislumbra, "neste momento, a alegada falta de justa causa para que os pacientes fossem denunciados. A princípio, verifica-se que há indícios suficientes da participação dos acusados nos fatos descritos na peça acusatória"
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