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AULAS DE MUSICA

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domingo, 22 de março de 2015

ATERRO & LIXÃO

GESTOR MUNICIPAL A função do gestor municipal é essencial para efetivação do direito constitucional ao meio ambiente equilibrado, visto que cabe a ele a criação de meios adequados de proteção e conservação e a fiscalização de atividades que possam vir a causar danos ao meio ambiente. Mudam-se os gestores, mas a prática permanece inalterada e sem perspectiva de solução. Deparamos-nos com administrações municipais despreparadas e desinteressadas, que consideram o “lixão” como uma forma barata de descarregar os dejetos do município, sem levar em consideração a possibilidade de poluir o meio ambiente e causar danos à saúde dos munícipes, vez que os lixões além de causadores de poluição, são grandes focos de doença, como a leptospirose, dengue, diarréias, febre tifóide, cólera, entre outras (Fonte: Fundação Nacional de Saúde/Ministério da Saúde).

A LEGISLAÇÃO AMBIENTAL A Carta Magna, prevê em seu art. 24, a competência concorrente da União, dos Estados e Municípios, para legislar sobre o meio ambiente, visando sua proteção e combatendo a poluição. Salienta-se ainda, que no art. 225 da mesma Carta, estabelece-se que todos têm direito a um meio ambiente equilibrado, cabendo ao Poder Público e á coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para a presentes e futuras gerações. No parágrafo 3º do mesmo artigo, lê-se que as condutas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas física ou jurídicas, as sanções penais e administrativas, além da obrigação de reparar o dano. Também por determinação constitucional, é competência dos Municípios legislarem sobre assuntos de interesse local, entre eles a tarefa de limpeza pública, coleta, transporte e disposição de resíduos sólidos. (art. 30, I CF/88). Na legislação infraconstitucional, a Lei nº 9.605/98 trata dos crimes ambientais, cabendo-nos relevar o art. 54,


Embora os Lixões seja previsto como crime ambiental, a presença dos lixões urbanos em locais inadequados é uma constante no município de Paiçandu, decorrente do desinteresse e do despreparo da administração municipal, bem como, da ausência de efetiva fiscalização por parte dos órgãos competentes e da própria sociedade

Para cidades de mais de 80 mil habitantes, a utilização de biodigestor já passa a ser viável, e é uma saída melhor, ambiental e economicamente, do que incinerar o lixo, ideia que vem sendo proposta por alguns municípios para tentar cumprir o prazo do fechamento dos lixões. Paiçandu por ser uma cidade metropolitana e seu crescimento rápido, deveria optar...afinal chegaremos em 80.000 habitantes rapidinho em



No mês agosto de 2013, se dizia: "Em um ano, o Brasil será outro país no que diz respeito ao tratamento de lixo. Ou ao menos é o que esperamos. Se os prazos da Política Nacional de Resíduos Sólidos forem cumpridos, em agosto de 2014 todos os lixões a céu aberto estarão desativados, a coleta seletiva será efetiva em todo o país e só chegarão os rejeitos - o lixo que não pode ser reciclado - aos aterros sanitários, que terão infraestrutura para tratar os resíduos, o chorume, e para transformar o metano em energia
Assim como outros municípios queriam a prorrogação do prazo, o nosso também, ainda bem que, sem sucesso. Até porque um lixão é crime ambiental desde 1998, e quando a PNRS foi aprovada, em 2010, os lixões já estavam completando 12 anos de existência ilegal. O que a PNRS fez foi “estender” este crime e “legalizar” os lixões por mais 4 anos. Em outras palavras, um lixão é um crime ambiental que existe e que se permite existir já há 16 anos. E esta já pode estar sendo a quarta geração de Prefeitos coniventes com este crime. Está mais do que na hora de dar uma basta nisso!
com a falta de contenção  a vala feita para depositar o lixo encheu com a chuva  para continuar entrando  com os caminhões fizeram esta grande obra  de  engenharia, jogando tudo nesta valeta para se livra  do problema....



Um Prefeito comprometido, visto que essa lei não foi aprovada de uma hora para outra (ela tramitou na Câmara e no Senado durante 20 anos), deveria saber que, quando essa lei fosse aprovada ela ia entrar em sua agenda ambiental, devendo ser priorizada. Porém, sera que o município sequer elaborou o PGIRS, alegando falta de recursos, mas de fato, recursos existem, o que está faltando ainda é vontade política. Só que agora eles devem correr, por que a elaboração do PGIRS é considerada uma obrigação de relevante interesse ambiental, isso significa que o não cumprimento desse dever acarretar em multas e até sanções penais. Esperamos que nossos vereadores e a administração pública em geral, reveja a questão da privatização, vai se gastar 03 ou mais vezes, e não vai resolver o problema do município. Apenas interesses particulares de meia duzia...
A mais nova obra de engenharia moderna já vista em Paiçandu, esgotando água da chuva juntamente com chorume rumo ao rio .


No Aterro Sanitário, antes de iniciar a disposição do lixo, o terreno é preparado com a impermeabilização do solo e o selamento da base com argila e mantas de PVC. Com esse processo, o lençol freático e o solo não são contaminados pelo chorume, de acordo com as informações acimas, o que temos em Paiçandu 


O  solo aqui e aprova de chorume não precisa de manta,  ele e muito resistente a poluição, com este laudo em mão, estamos jogando o lixo e nada mais. 


Aterro sanitário O aterro sanitário é a disposição adequada dos resíduos sólidos urbanos. O diferencial dele é a responsabilidade com que se trata o lixo a ser armazenado no local. Tudo é pensado, preparado e operado de maneira racional para evitar danos à saúde pública e ao meio ambiente – desde a escolha da área até a preparação do terreno, operação, determinação de vida útil e recuperação da área após o seu encerramento. Trata-se de um projeto arrojado de engenharia. 


chorume saindo no solo  e indo com a água da chuva ....adivinha para onde 


O lixão controlado depois de lançado no depósito, é coberto por uma camada de terra. Este sistema minimiza o mau cheiro e o impacto visual, além de evitar a proliferação de insetos e animais. Porém, não há impermeabilização de base (o que evitaria que o material contamine o solo e o lençol d’água), nem sistema de tratamento do chorume ou do biogás.

Com estes  buracos nas manta  da a garantia que ja mais vai encher 

Aterro controlado Com o objetivo de amenizar os depósitos a céu aberto, foram criados os aterros controlados, uma categoria intermediária entre o lixão e o aterro sanitário. Normalmente, ele é uma célula próxima ao lixão, que foi remediada, ou seja, que recebeu cobertura de grama e argila.


O aterro tinha garantia de 30 anos , pior o tempo passou rápido   hemmmm.



Há diversas formas de tratar o lixo, a mais usada é justamente a pior: os lixões. Eles são depósitos de lixo a céu aberto, popularmente conhecidos como vazadouros, lixeiras ou lixões. Ele é uma área de disposição final de resíduos sólidos sem nenhuma preparação anterior do solo. Neste local, não há sistema de tratamento de efluentes líquidos – o chorume (líquido que escorre do lixo, fruto da decomposição da matéria orgânica). Em consequência disso, este líquido penetra pela terra, com substâncias contaminantes para o solo e para o lençol freático 

ainda bem que e só lixo orgânico  da para ver nas imagem, bem se mão for mentira das lente nê.

4 comentários:

  1. http://www.iap.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=1085

    o link do IAP ta aii ó. Pq ninguém registra uma denucia para ponhar um basta nisso ?????

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  2. por que ninguém denuncia isso no M.P? e a camara, isso é passivel de cassação do Prefeito, pois é ele o responsavel pelo Municipio e nomeações de seus secretários. Quem cala , concente, né.

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  3. A linha que separa ATERRO SANITÁRIO X LIXÃO é muito tênue, a Lei nº 11.445/07. é muito clara sobre responsabilidades de manutenção de aterro sanitário. A administração passada, tentou de todas as maneiras dar uma solução definitiva para este problema, que afeta a maioria dos municípios que margeiam Paiçandu, porem, fora impedido por muitos grupos que faziam oposição aquela administração publica, sem conhecimento de causa.
    Hoje, vemos um grupo que esta na administração sem saber o que fazer com o lixo, imagino se eles tivessem que construir este aterro, correr atrás de toda a parte burocrática, licenças etc. teríamos ainda o lixão na beira do rodovia.

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  4. Observando as imagens acima e os dizeres de como funciona o lixão de Paiçandu e fazendo confronto com os dizeres da Prefeitura logo abaixo. Ai eu pergunto sera que esse Secretario é deste planeta?


    Após várias criticas,fotos e denúncias. A Prefeitura de Paiçandu publicou ontem (26/03/2015) uma nota de esclarecimento sobre o aterro sanitário. Leia na integra.




    Bom dia Paiçandu e Água Boa.
    Em razão de alguns comentários sobre o Aterro Sanitário de Paiçandu viemos a público prestar esclarecimentos.
    É muito importante que todos tenham conhecimento do que é e como funciona o Aterro:
    1 - o aterro possui manta, ao contrário do que alguns relatam.
    2 - O que é chamado de “piscina” chama-se célula.
    3 - A manta foi colocada em 50% da célula, para que a água da chuva não
    escoe para os drenos de chorume, consequentemente transformando-se em
    chorume, trazendo custos desnecessários para o Município.
    4 - Foi realizado um contrato por meio de licitação, com uma empresa para que no prazo de um ano o Aterro esteja funcionando com todos os requisitos necessários.
    5 - O aterro está obedecendo todas as exigências da legislação ambiental,
    portanto não existem motivos para penalidades.
    6 - Os aterros além da manta, possuem drenos de chorume e drenos de gás e
    está sendo coberto com terra, portanto a palavra “lixão” nesse caso, só poderia ser dita com total desconhecimento do que é um Aterro Sanitário.
    7 - O chorume coletado está sendo recolhido e tratado pela empresa EMTRE
    (Empresa Maringaense de Tratamento de Efluentes LTDA).
    8 - Os problemas enfrentados para operar o Aterro Sanitário devem-se a
    grande quantidade de chuva, desde o dia 07/01.
    9 - A água depositada fora da manta, na metade de célula a qual vai ser
    revestida, deve-se a grande precipitação ocorrida no dia 09/03/2015 que
    atingiu em duas horas o volume de 140 mm.
    10 – Algumas fotos divulgadas na cidade comprovam que a totalidade do resíduo depositado está sobre a área do Aterro revestido com a geomembrana de PEAD, assim como a água não está em contato com o resíduo.
    11 – Nenhum dreno estourou nem rompeu a manta, o que ocorreu foi que a caixa de chorume provisória transbordou, devido a quantidade de precipitação, o que obrigou o Município a acionar a empresa EMTRE a retirada imediata desse chorume - ( Há documentação para comprovar, caso seja necessário)
    12 - “Crime Ambiental” seria caso o Município se omitisse, mas ao contrário foram tomadas todas as medidas possíveis para sanar o problema.
    13 - O Município dedicou total atenção ao Aterro, sendo que o mesmo está em obras constantes, conforme planejado, são mantidas diversas máquinas no local.
    14 – Concluímos que sem conhecimento do que é, e como funciona um Aterro Sanitário, é possível afirmar muitas coisas incorretas - Conhecer tecnicamente o local é primordial para não passar informações desencontradas para a população de Paiçandu.
    15 – A secretaria de Meio Ambiente está em total disposição para qualquer esclarecimento.
    Fernande Antunes Fernandes/Engenheiro Agrônomo
    Msc. em Genética e Melhoramento

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