A ideologia do gênero é uma expressão cunhada por pessoas e organizações que se
Posicionam contra a inclusão do ensino sobre gêneros e sexualidade nos planos de educação aos níveis nacional, estaduais e municipais.
Essa batalha foi tomada, principalmente, pela bancada evangélica, formada por senadores, deputados estaduais e vereadores evangélicos; católicos e políticos mais conservadores.
Eles formaram um movimento chamado ‘Escola sem Partido’ e conseguiram retirar o debate sobre gênero do PNE, o Plano Nacional de Educação.
A questão é bem polêmica e, por isso mesmo, os defensores do ensino dos gêneros nos centros educacionais, costumam não reconhecer essa expressão ideologia do gênero, pois soa como algo negativo.
De acordo com professora doutora Jimena Furlani, da Universidade do Estado de Santa Catarina, em entrevista à organização ‘Pública’, “a ideologia de gênero é um termo que apareceu nas discussões sobre os Planos de Educação, nos últimos dois anos, e tem sido apresentado a nós como algo muito ruim, que visa destruir as famílias. Trata-se de uma narrativa criada no interior de uma parte conservadora da Igreja Católica e no movimento pró-vida e pró-família que, no Brasil, parece estar centralizado num site chamado Observatório Interamericano de Biopolítico”.
Para a estudiosa, o correto é fazer uso da expressão: “estudos de gênero” e não ideologia de gênero.
Os estudos de gênero existem para estudar esses sujeitos, compreender a expressão de suas identidades, propor conceitos e teorias para sua existência e ajudar a construir um mundo onde todos/as se respeitem”, explica Furlani.
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